quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Gestação e queixas mais frequentes ???


Náuseas e vômitos
São comuns no início da gestação. As orientações para a gestante são as seguintes: evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiro forte ou desagradável; evitar líquidos durante as refeições e ingeri-los de preferência nos intervalos.Quando os sintomas forem muito frequentes seu médico irá avaliar a necessidade do uso de medicações.
Pirose - azia - queimação
É comum a partir do segundo trimestre da gestação. Geralmente melhora diminuindo as frituras, café, chá, pimenta, chimarrão, álcool e fumo. Medidas gerais como não deitar após as refeições e elevar a cabeceira do leito também são benéficas.
Sialorréia - excesso de saliva
Muito comum no início da gestação, orienta-se deglutir a saliva e seguir mesmo tratamento indicado para náuseas e vômitos.
Fraquezas e desmaios
Podem acontecer após mudanças bruscas de posição e também quando a gestante ficar sem se alimentar. Gestantes não devem fazer jejum prolongado.Geralmente deitar de lado (esquerdo preferencialmente) respirando calma e profundamente melhora a sensação de fraqueza e desmaio.
Hemorróidas
São comuns principalmente nos últimos três meses de gestação, após o parto e também em gestantes que já apresentavam o problema antes da gravidez.As gestantes devem procurar manter o hábito intestinal regular (manter o intestino funcionando bem). Dietas ricas em fibras e a ingestão de líquidos auxiliam o funcionamento dos intestinos.
Corrimento vaginal
O aumento do fluxo vaginal (leucorréia, corrimento) é comum em gestantes. O fluxo vaginal normal não causa coceira, mau cheiro, ardência ou dor nas relações. Consulte seu médico se apresentar os sintomas acima.
Queixas urinárias
O aumento do número de micções é comum na gestação, principalmente no início e no final da gestação por aumento uterino e compressão da bexiga. Como a infecção urinária é mais comum em gestantes, sempre que houver ardência para urinar, dor, sangue na urina ou febre seu médico deve ser comunicado.
Falta de ar - dispnéia - dificuldade para respirar
O aumento do útero e o aumento da frequência respiratória da gestante podem ocasionar esses sintomas. Geralmente o repouso, deitada de lado, alivia a sensação de falta de ar.
Dor nas mamas
As mamas aumentam de volume durante a gestação o que frequentemente causa dor. A gestante deverá usar um sutiã com boa sustentação.
Dor nas costas - dor lombar - dor articular
Durante a gestação as articulações ficam com maior mobilidade e isto pode ocasionar dores nas costas e em articulações como o joelho e o tornozelo. As gestantes geralmente têm uma postura que provoca dores nas costas ( colocar a barriga para frente e o quadril para trás). O aumento excessivo de peso também aumenta a incidência de dores osteoarticulares. Como prevenir:
  • evitar aumento excessivo de peso  
  • fazer exercícios regularmente
  •  manter uma postura adequada
  •  evitar uso de saltos altos e desconfortáveis
Dor de cabeça - cefaléia
Dores de cabeça podem estar associadas a tensões, conflitos e temores. Sempre deve ser afastada a presença de pressão alta. Seu médico avaliará a necessidade do uso de medicações.
Edema na pernas - inchaço
Principalmente no final da gestação ocorre inchaço de membros inferiores. Quando não estiver associado à perda de proteínas na urina e à pressão alta geralmente reflete o acúmulo de líquido característico da gestação.O edema diminui na posição deitada (preferencialmente sobre o lado esquerdo) e também com a elevação das pernas acima do nível do coração.
Cãibras
Podem ocorrer durante a gestação, geralmente após excesso de exercício. Quando ocorre, o músculo deve ser massageado, podendo-se aplicar calor no local.

Algumas dessas queixas podem ser tratadas com Fisioterapia como Drenagem Linfática, Pilates, Massagens e muito mais venha conferir.
ESPAÇO INTEGRADO
3471-6872

Dominique Campos
Fisioterapeuta


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pilates na gravidez

O método pilates durante o período gestacional, ajuda no fortalecimento do assoalho pélvico, preparando o corpo para as mudanças posturais, diminuindo a sobrecarga da coluna e principalmente ajudando a manter o equilibrio que pode ficar prejudicado devido á instabilidade do quadril que está se preparando para a hora do parto. Melhora a circulação e a capacidade respiratória, promovendo flexibilidade e relaxamento para a futura mamãe.

A respiração exigida no Pilates e o controle corporal também ajudam no parto, através da melhora da capacidade de contração e relaxamento do assoalho pélvico na hora da expulsão do bebê. O fortalecimento do membro superior que também é focado no Pilates para gestantes, facilitando na hora de amamentar, e quando for carregar o bebê.
Muitas mães sofrem devido ao peso do bebê, por fraqueza nos membros superiores, usam muito os braços, pescoço projetando a barriga pra fora para apoiar o bebê, aumentando assim as dores cervicais e lombares.
 
Alguns cuidados:

Nos 3 primeiros meses de gestação, o feto está se fixando no útero e nesse período deve-se evitar um esforço abdominal.Existe um risco muito grande de aborto durante esse tempo, e muitos médicos aconselham a evitar qualquer atividade física. Deve-se sempre perguntar antes ao seu médico, se você está liberada para a atividade. Sangramento vaginal, descolamento prematuro da placenta e hipertensão também são algumas contra indicações para a prática do pilates.

Dominique Campos
Fisioterapeuta

35 9870-2550

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Anorgasmia- Quando nós falhamos!!!!

É a ausência de orgasmo feminino, que de maneira nenhuma deve ser considerado como uma doença física ou algo parecido.
Negar a anorgasmia é a primeira atitude defensiva para muitas mulheres. O fato é que entre 60 e 70% das mulheres têm dificuldade ou incapacidade de chegar ao clímax na relação. No qual, a grande maioria mente, fingindo o orgasmo.  Os números são atuais e indicam que a maioria das mulheres não sabe o que é o atinmgir o orgasmo, porém não porque não os tem mais sim porque não sabe como chegar até ele.

O que causa ? As causas têm diversas origens, que pode ser desde abuso ou violência sexual durante a infância até a falta de intimidade com o parceiro(preliminares). Sendo a educação rígida, a falta de conhecimento do próprio corpo, o estresse e a rotina no relacionamento, fatores que muito contribuem para a anorgasmia. 

Você se conhece intimamente? Para transformar a relação sexual numa experiência que agrade aos dois, é preciso que ambos digam quais são seus pontos mais erógenos. Mas como fazer isso se você não se conhece bem? Não sabe quais pontos no seu corpo dão mais prazer? Pois bem, então mãos a obra: Descobrir que seu corpo pode te dar muito prazer, será fantástico, experimente. 

Dúvidas ???

Maarque um consulta para maiores exclarecimentos...

Dominique Campos

Fisioterapeuta Uroginecologica

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Drenagem Linfática na Gravidez....

          A massagem tem a fama de ajudar na redução do inchaço e até mesmo na diminuição das medidas. Seus efeitos positivos podem beneficiar também as futuras mamães durante a gravidez e no pós-parto.
         A drenagem linfática não é recomendada para grávidas que tenham hipertensão não controlada, insuficiência renal, trombose venosa profunda ou qualquer doença relacionada ao sistema linfático.
Quem não apresenta esses problemas está liberado. Em geral, a massagem é mais recomendada a partir do terceiro mês de gestação.
O aval do obstetra é fundamental para começar as sessões de drenagem. Somente com essa autorização, a fisioterapeuta pode aplicar a massagem.
         A drenagem linfática ativa a circulação venosa e linfática e, assim, reduz a retenção de líquido e diminui o inchaço. De quebra, a massagem também relaxa, alivia a tensão e as dores musculares.
Sobre a periodicidade, o ideal é combinar isso com seu obstetra. De modo geral, o recomendável é fazer até duas sessões por semana.
        Após o parto,na maioria das vezes, os obstetras liberam logo após o parto. Mas é importante checar com o seu médico se ele autoriza ou não a massagem nessa fase.
 Em alguns casos, o obstetra espera a completa cicatrização da cesárea, o que pode demorar até um mês.
 
Dúvidas entre em contato.
 
Dominique Campos
 
 


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Seis razões para tentar parto normal!!!

1- Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”. Sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”.

2- A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.

3- Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.
4- Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres.  “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”.  Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.
5- Recuperação a jato: 24 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 48 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.

6- Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer... deixa a mãe muita mais nervosa.

Dúvidas???? Consulte seu médico.
Fale comingo!!!


Dominique Campos
Fisioterapeuta

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Incontinência Urinária e Depressão


Dados preliminares de uma pesquisa realizada pelo Setor de Urologia Femininae Disfunções Miccionais da Disciplina de Urologia da Unifesp apontam que as pessoas que sofrem de incontinência apresentam índices mais altos de estresse, ansiedade e depressão, se comparados às pessoas que realizam
diálise. Os dados são divulgados exatamente na semana em que se comemora oDia Mundial da Incontinência Urinária (14 de março).
A incontinência urinária pode afetar pessoas de ambos os sexos e em diversas faixas etárias. Estima-se que entre 15% e 30% da população acima de 60 anos apresente algum grau de perda involuntária de urina, sendo que, nas mulheres a ocorrência é duas vezes maior. O fato de ser fonte de sério
constrangimento social, faz com que muitas pessoas sofram caladas, por desconhecerem os tratamentos existentes ou porque preferem não buscar ajuda.

Dados de uma pesquisa realizada na Unifesp com 120 pacientes (60 portadores de incontinência, 60 em diálise e 60 sem patologias) – e que será tema de mestrado da psicóloga Claudia Leonardi – mostram que o estresse esteve presente em 78% dos indivíduos que sofriam de incontinência, contra 42% daqueles que estavam em diálise. Entre as pessoas que não apresentavam nenhum tipo de problema de saúde, esse índice foi bem inferior e não atingiu 24%.
Quando a pesquisadora avaliou os escores de ansiedade e depressão, os índices também foram alarmantes: 68% entre os portadores de incontinência, contra 50% entre os indivíduos em diálise e 25% entre os considerados saudáveis. “Uma vez que a doença é crônica, acreditamos que os pacientes em
diálise apresentam melhor entendimento e aceitação da sua condição”, explica o urologista Fernando Almeida, chefe do Setor de Urologia Feminina e Disfunções Miccionais e coordenador da pesquisa. “Quem sofre de incontinência se considera uma pessoa saudável, mas com uma condição socialmente debilitante”.
O urologista explica que várias podem ser as causas da perda involuntária da urina. Entre elas: infecção urinária ou vaginal; efeito colateral de medicamentos; constipação intestinal; fraqueza de certos músculos da região pélvica; obstrução da uretra por aumento do tamanho da próstata; doenças que afetam nervos e músculos; e seqüelas de cirurgias.
De acordo com Almeida, é preciso conscientizar as pessoas de que a incontinência pode ser curada, tratada ou conduzida sem que interfira na qualidade de vida do indivíduo. “Na maioria das vezes, simples mudanças no comportamento já possibilitam isso”, afirma.
Fonte: CDN Comunicação Corporativa
Publicado em: 20/03/2009